Igrejas
e demais espaços religiosos estão autorizados a voltarem a funcionar em
Pernambuco a partir da próxima segunda-feira (22). A decisão foi anunciada pelo
governador Paulo Câmara na manhã desta quarta (17) e vale para todo o
território pernambucano – exceto para aquelas 85 cidades das regiões de
Palmares, Goiana, Caruaru e Garanhuns, que não avançaram para a quarta etapa do
Plano de Convivência com a Covid-19, elaborado pelo estado.
Para
voltar a funcionarem, igrejas e templos deverão seguir protocolos rígidos de
segurança sanitária e só permitir a ocupação de 30% de seu espaço. Deverá ser
adotado um intervalo de, no mínimo, três horas entre cada celebração, para que
dê tempo para a devida descontaminação do ambiente.
Preferencialmente,
devem ser disponibilizados cadeiras e bancos de uso individualizado, em
quantidade compatível com o número máximo de participantes autorizados para o
local. No caso de bancos de uso coletivo, eles devem ser reorganizados e
demarcados de forma a garantir o afastamento recomendado.
Também
deve ser realizado o controle do fluxo de entrada e saída de pessoas, e na
hipótese de formação de filas, deve haver demarcação para manter o
distanciamento mínimo. Sempre que possível, as portas de entrada devem ser
distintas das de saída, havendo sinalização de sentido único, de modo a evitar
que as pessoas se cruzem.
Confira os protocolos completos
para a realização de cerimônias religiosas:
Os
espaços destinados às celebrações religiosas (missas, cultos, ritos, rituais)
devem respeitar as orientações para preservação do afastamento físico entre as
pessoas, além de adotar minimamente as seguintes medidas de proteção e de
distanciamento social:
Medidas de proteção
1.
O uso da máscara é obrigatório durante todo o período que estiverem fora de
suas residências, mantendo seu uso durante as celebrações
2.
Os templos devem disponibilizar acesso fácil a pias providas com água corrente,
sabonete líquido e toalhas descartáveis, sempre que possível
3.
Os templos devem disponibilizar álcool 70% em todos os acessos
4.
Grupos de risco (idosos maiores de 60 anos, gestantes e pessoas com
comorbidades) devem permanecer em casa e acompanhar as celebrações por meios de
comunicação como rádio, televisão, internet, entre outros recursos
5.
Crianças menores de 10 anos devem permanecer em casa, mesmo que existam espaços
destinados à recreação, como espaço kids, brinquedotecas e similares, uma vez
que esses devem permanecer fechados
6.
Nas congregações que celebram a ceia, com partilha de pão e vinho, ou
celebração de comunhão, os líderes religiosos e o público devem higienizar as
mãos antes de realizar a partilha. As pessoas devem respeitar o distanciamento
aconselhado, e a comunhão será dada nas mãos, com a devida reverência
7.
O método de ofertório deve ser revisto de forma a não haver contato físico
entre as pessoas
8.
Fica proibido o compartilhamento de materiais como bíblia, revista, rosário,
jornais, entre outros. O uso desses deve ser individual
9.
Dispensadores de água benta ou outro elemento de consagração de uso coletivo
devem ser bloqueados
10.
Após as celebrações, o local deve ser rigorosamente desinfetado principalmente,
os mais tocados, como os bancos, maçanetas de portas, microfones entre outros
11.
A limpeza e desinfecção dos sanitários devem ser intensificadas
12.
Os dispensadores de água dos bebedouros que exigem aproximação da boca com o
ponto de saída da água devem ser bloqueados
13.
Todos os ambientes devem ser mantidos preferencialmente abertos, arejados e
ventilados, de forma natural
Medidas de distanciamento social
1.
As celebrações serão limitadas, no que se refere ao número de participantes, a
30% da sua capacidade de acomodação, podendo chegar, no máximo, a 50 pessoas.
Nos templos com capacidade de acomodação maior ou igual a 1.000 pessoas, as
celebrações devem ser realizadas com, no máximo, 300 participantes. Dentre os
participantes estão o celebrante, os apoiadores, os colaboradores e o público
em geral
2.
A distância mínima de segurança entre os participantes deve ser de 1,5m,
excetuando-se os participantes do mesmo grupo familiar que residam juntos
3.
O intervalo entre as celebrações deve ser de, no mínimo, 3 horas, tanto para
evitar aglomeração, quanto para garantir uma efetiva limpeza/desinfecção do
ambiente
4.
Preferencialmente, devem ser disponibilizados cadeiras e bancos de uso
individualizado, em quantidade compatível com o número máximo de participantes
autorizados para o local
5.
Bancos de uso coletivo devem ser reorganizados e demarcados de forma a garantir
que as pessoas se acomodem nos locais indicados e mantenham o afastamento
recomendado
6.
Deve ser realizado o controle do fluxo de entrada e saída de pessoas, e na
hipótese de formação de filas, deve haver demarcação para manter o
distanciamento mínimo de 1,5 metros entre as pessoas
7.
Sempre que possível, as portas de entrada devem ser distintas das de saída,
havendo sinalização de sentido único, de modo a evitar que as pessoas se cruzem
8.
Antes, durante e depois da realização das celebrações religiosas, devem ser
evitadas práticas de aproximação entre as pessoas e outras formas de contato
físico, como dar as mãos, beijos, abraços, apertos de mãos, entre outros
9.
Cartazes com orientações a respeito das medidas de prevenção e controle da
COVID- 19, bem como das regras para o funcionamento dos templos religiosos
devem ser fixados em pontos estratégicos e visíveis às pessoas, devendo haver,
também, compartilhamento destas informações por meio eletrônico como redes
sociais.
FONTE: RÁDIO CULTURA DO NORDESTE.
FONTE: RÁDIO CULTURA DO NORDESTE.
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