A
Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) avalia a possibilidade de
iniciar dentro de 30 dias a captação de água do chamado “volume morto” do
reservatório da Barragem de Jucazinho, no município de Surubim, a 119
quilômetros do Recife, no Agreste.
O “volume morto” é a parcela de água que resta na parte mais profunda, abaixo dos canos de captação por gravidade, que exigirá o uso de uma bomba flutuante. “O normal seria aguardar que o nível superasse o ‘volume morto’ para o início da retirada de água, mas diante da necessidade de atendimento das cidades abastecidas pela barragem, iremos fazer algumas adequações para a captação provisória”, adiantou o diretor diretor regional do Interior da Compesa, Marconi de Azevedo.
Segundo
a Compesa, com as intensas chuvas ocorridas desde no final da semana passada,
barragens localizadas em várias regiões do Estado mostraram alguma recuperação.
Jucazinho
voltou a acumular água depois de um ano meio em colapso, motivando animação por
se tratar do maior reservatório para abastecimento humano do Agreste, com
capacidade para mais de 327 milhões de metros cúbicos de água para atendimento
de 15 municípios do Agreste, incluindo Surubim, Cumaru e Passira.
O
volume acumulado, entretanto, é de 2,58% da capacidade de acumulação,
equivalente a 8,4 milhões de metros cúbicos de água.
Marconi
de Azevedo realizou uma visita à Barragem de Jucazinho ontem antes de anúncio
da decisão de fazer uso do “volume morto”. Segundo a Compesa, a Agência Pernambucana
de Águas e Clima (Apac) fez uma previsão de chuvas dentro da média no Agreste,
o que significaria cerca de 700 milímetros de abril a julho. Esse é o período
de inverno das regiões da área litorânea pernambucana, que vai da Região
Metropolitana e Zona da Mata até o Agreste.
FONTE: DIÁRIO DE PERNAMBUCO.
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